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Senado Federal realiza sessão em homenagem a Organização Internacional Nova Acrópole

O Senado Federal Brasileiro realizou sessão especial comemorativa aos 65 anos da Organização Internacional Nova Acrópole (OINA) no dia 15 de julho. A solenidade foi proposta pelo senador Eduardo Girão em plenária aberta e com transmissão ao vivo pela TV Senado.

A abertura da sessão foi brindada pela apresentação da Orquestra Criança para o Bem da Nova Acrópole e o Hino Nacional foi cantado pelo Coro do Música para o Bem em parceria com o Movimento Sinfônico de Brasília (MovinSinfo).

Dada a dimensão territorial do País, Nova Acrópole possui duas diretorias nacionais: Brasil-Sul (regiões Sul e Sudeste, Bahia, Mato Grosso do Sul e Sergipe) e Brasil-Norte (Centro-Oeste, Norte e Nordeste), que juntas possuem mais de 80 sedes e quase 6 mil membros. Na sessão, os diretores das duas coordenações nacionais estavam presentes e falaram da Unidade da instituição.

Na solenidade no Senado Federal, o diretor Luís Carlos Marques Fonseca, comparou a formação de um ser humano ao desenvolvimento de uma planta.  “É preciso selecionar o fruto que se quer colher “, disse ao frisar que Nova Acrópole foca em fazer crescer a bondade, a beleza e a justiça nas pessoas.

A diretora Luzia Helena Echenique lembrou que Platão, há 2.500 anos, nos conta sobre Eros, o Deus do Amor, que está em nós e permite-nos compreender que é preciso melhorar constantemente.

Já a professora Lúcia Helena Galvão, voluntária da Nova Acrópole há 33 anos, trouxe sua reflexão sobre a perseverança e que, como a natureza, Nova Acrópole não desistiu de difundir seus propósitos nestes 65 anos. Ela lembrou o caminho percorrido pelo canal do YouTube e Acrópole Play, os quais disponibilizam conteúdos em forma de palestras, são mais de 1.200 de variados temas filosóficos, com 978 mil inscritos e mais de 100 milhões de visualizações.

Falando ainda sobre sua experiência como aluno do curso de Filosofia à Maneira Clássica da Nova Acrópole há mais de uma década, o PhD. Luciano Mendes Bezerra, professor titular e pesquisador da Universidade de Brasília e de universidades dos Estados Unidos, Canadá e Europa, destacou que apenas o conhecimento das ciências físicas e matemáticas não é o suficiente para um entendimento melhorado da vida, do ser, do homem e do cosmo. “A Nova Acrópole me acrescentou novas visões e hoje percebo, sem dificuldades, que há uma metafísica, um sentido maior em nós que transcende a experiência sensível das ciências exatas”, disse.

Exemplos de ações

Para contar sobre algumas ações desenvolvidas por Nova Acrópole no Brasil, os dois projetos sociais coordenados pela instituição foram apresentados.

A secretária de Assistência Social de Nova Acrópole, Luiza Koshino, falou sobre o Programa Criança para o Bem, que atende 190 crianças da periferia de Brasília com mais de 5 mil oficinas por ano de segunda a sábado no contraturno escolar, contando que a manutenção das atividades é feita com o apoio de padrinhos e madrinhas e as parcerias público-privado nestes 15 anos.

E Kátia Correa Lazera, gestora do Instituto Paraense de Educação e Arte – IPEARTE, programa que Nova Acrópole participa em Marituba, no Pará, contou como a filosofia norteia as ações de 250 crianças e jovens atendidas com atividades de cultura e esportes.

E sobre os Esportes, o Prof. Ricardo Vela de Britto Pereira, coordenador nacional da área e membro do Comitê Brasileiro Pierre de Coubertin, explicou que a Escola de Esportes com o Coração busca canalizar vocações esportivas com espírito filosófico, o esporte para transmitir valores e desenvolver valores nas pessoas, além de ser meio para gerar saúde.

Um dos pilares da Instituição é o Voluntariado e sobre o tema o secretário nacional da área Roberto Pértile contou que hoje mais de 29 mil pessoas estão atuando em ações voluntárias pela Nova Acrópole no mundo. “Compreendemos o universo como uma unidade em movimento, no qual todos os seres participamos e, se todos participamos, todos nos beneficiamos. No Universo cada ser tem seu lugar próprio, natural pelo qual responde. Participar do universo é assumir de forma ativa e voluntária esta responsabilidade. Assim, cada ação voluntária realizada com este sentido, move o Universo um pouquinho para o Bem”, disse.

O senador que estava presidindo a homenagem também convidou professores da plateia para algumas palavras.

Profa. Renata Peluso agradeceu a todos que fazem Nova Acrópole permanecer. “Nada melhor do que ter um sentido de vida e isso que a filosofia faz com a gente, isso que os nossos professores nos ensinam e tentamos ensinar aos nossos alunos para que esta corrente fique cada vez mais forte”.

O Prof. José Henrique, lembrado sobretudo por suas palestras sobre Roma, agradeceu aos parlamentares pelo reconhecimento nacional à Organização Internacional.

E o aluno Giuliano Loureiro encerrou as falas públicas sobre Nova Acrópole comentando que a escola de Filosofia ofertou para ele a base para enfrentar as provas e os desafios que a vida traz. “Nosso propósito é crescer enquanto ser humano, que cada problema se torne uma prova e cada prova nos torne um homem melhor”.

Reconhecimento

Como proponente e presidente da sessão em homenagem a OINA, o senador Eduardo Girão, abriu o evento agradecendo à Nova Acrópole e seu propósito, por “colocar novo norte às pessoas em momento de tanto vazio existencial”. Ressaltou a necessidade de se resgatar a motivação e o entusiasmo para trilharmos este momento de degradação de princípios e valores morais com serenidade e reconstruir um novo ciclo.

Senador Girão depois compartilhou a presidência da sessão com o senador Styvenson Valentim, do Rio Grande do Norte. Ele encerrou a solenidade refletindo sobre a importância de saber onde se quer chegar.

Assistiram presencialmente a solenidade no plenário do Senado mais de 300 pessoas, muitos dirigentes e membros da Organização Nova Acrópole de todas as regiões do Brasil.

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